Papo de Prancheta #03: TETO e o Serviço Comunitário

O terceiro episódio do Papo de Prancheta trouxe à tona um tema muito importante nos dias atuais, o serviço comunitário em áreas de vulnerabilidade executado pela TETO. A empresa foi criada em 1997 no Chile, inicialmente dando atenção a áreas atingidas por catástrofes naturais, como terremotos, por exemplo, executando sempre projetos para fortalecer a comunidade.

Atualmente, no Brasil, a TETO já construiu mais de 4.800 moradias, mais de 300 projetos comunitários com mais de 100.000 voluntários mobilizados. Entre eles, a obra na Comunidade da Fazendinha, que teve o Grupo Artesana como apoiador.

Representando a empresa, Ygor Santos Mello foi o convidado deste episódio, bacharel em Arquitetura e atual gerente social da empresa, é o responsável pela implementação metodológica e de projetos em mais de 50 favelas no Brasil.

Como funciona a Metodologia da TETO?

Inicialmente é realizado um diagnóstico para identificar na cidade porções de território que são muito vulneráveis, e em seguida estabelecer a mesa de trabalho, que se resume em reunir uma equipe multidisciplinar de moradores, voluntários e técnicos que possam pensar em conjunto para o bem da comunidade.

Assim, a partir do projeto é importante fortalecer identidade, organização, participação e o trabalho em rede para que a comunidade possa seguir com a utilização das áreas.

Qual o retrospecto da TETO com a Comunidade da Fazendinha?

Na Fazendinha, o diagnóstico realizado funcionou como um “senso”, entendendo todas as grandes demandas da comunidade e a partir disso definindo as principais demandas a serem executadas, incluindo a construção de uma ponte de alvenaria, dezenas de casas e alguns projetos de captação da água da chuva.

Como foi a participação da Artesana no Projeto da Fazendinha?

A principal contribuição da Artesana na obra da Fazendinha foi na construção da sede, e para atender a necessidade de agilidade no projeto, o sistema construtivo utilizado foi o Steel Frame, proporcionando leveza, agilidade e fácil transporte até áreas de difícil acesso dentro das comunidades.

Qual o impacto para a população da comunidade, além da construção?

Muitos moradores ao conhecerem e presenciarem a montagem do Steel Frame se surpreendem, despertando interesse em conhecer mais sobre o produto e aprender sobre um sistema que para muitos é novidade, podendo assim capacitar-se e destacar-se em muitos casos perante ao mercado, que por sua vez se apresenta carente de mão de obra.

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Para o Grupo Artesana, a participação em um projeto de tamanha importância para as pessoas que vivem em áreas de vulnerabilidade como o da Comunidade Fazendinha é motivo de orgulho, é sempre um prazer poder unir nosso conhecimento e esforços em prol do bem-estar do próximo.

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