Confira as 7 cidades que devem ser referências por aderirem a soluções inteligentes que só beneficiam a população.
Assim como a maioria das cidades, Shenzhen tinha um grande problema com a poluição gerada pelos veículos. Para resolver este problema, há três anos, o governo lançou uma frota de ônibus e táxis movidos à energia limpa. Outra iniciativa foi priorizar o transporte público elétrico e apresentar mais de 35 mil veículos verdes em dois anos. Todas estas medidas fizeram com que de 2009 a 2013 fosse evitada a emissão de 160 mil toneladas de CO².
Com produção diária de aproximadamente 6 mil toneladas de lixo e condições de descarte precárias que inclui a falta de espaço para criação de novos aterros e capacidade limitada para absorção de resíduos, o governo adotou um programa para conscientizar a população sobre a importância da reciclagem. Em janeiro de 2014 a cidade portenha reduziu em 44% o volume de resíduos enviados para aterros se comparado com o mesmo período do ano anterior. Mas ainda querem muito mais, a meta é tratar 100% dos resíduos antes do envio aos aterros, aumentar a taxa de reciclagem e reduzir 83% o volume de envio até 2017.
Detalhe: O volume de lixo produzido diariamente em Buenos Aires representa apenas metade da quantidade produzida pela cidade de São Paulo.
Em 2012, a cidade de Londres se tornou a primeira cidade do mundo a retrair todos os gases poluentes ao efeito estufa. Este mérito se deu graças a troca da frota dos charmosos táxis pretos londrinos por modelos híbridos, além de ter estipulado uma vida útil para os automóveis, retirando milhares de carros antigos das ruas, depois de constatado que a capacidade de emitir poluição é proporcional à “idade” do carro.
A cidade é referencia em reestruturação. Para sanar o problema de migração diária de seus moradores e a superlotação nos transportes públicos, anexou a ela áreas adjacentes que não possuíam infraestrutura e criou a chamada “Cidade Saudável Conectada” que irá garantir à pelo menos 80% da população bairros completos até 2035. Incluindo o aumento da disponibilidade de serviços, comércio e infraestrutura adequada que reduza distâncias e facilite a mobilidade na cidade.
Seul tem como meta de deixar de ser dependente de energia elétrica. Com investimento de mais de US$ 43 bilhões de dólares na instalação de geradores fotovoltaicos, em 2011, 31% da eletricidade da Coreia do Sul foi produzida a partir de energia nuclear. Os investimentos do governo são cada vez maiores a fim de transformar a cidade em uma gigantesca usina solar que reproduz comunidades autossuficientes.
Ao notar que 2% das propriedades correspondiam a 45% das emissões de CO², o governo nova iorquino colocou em prática uma conjunto de leis de eficiência energética voltadas principalmente para os famosos arranha-céus. Além de um voluntário para a universidades e hospitais que se comprometem a reduzir emissões em 30% em 10 anos, que facilita a aquisição de sistemas de eficiência energética, que a longo prazo garantirão economia para o caixa e redução do desperdício energético. A meta é reduzir 30% da emissão de carbono até 2030.
Barcelona, para se livrar o desperdício e a poluição, adotou uma nova arquitetura de tecnologia da informação e comunicação que interliga a cidade toda, permitindo o gerenciamento de recursos e reduzir o impacto da infraestrutura urbana no ambiente. Isso irá ajudar a cidade a economizar energia e reduzir a poluição.