Indicador que mede a perspectiva de desempenho das empresas passa 37,1 para 35,9 pontos, no mês de maio, segundo a Sondagem Nacional da Indústria da Construção Civil realizado pelo SindusCon-SP, mostrando o maior pessimismo da indústria de construção desde 1999. Um número muito inferior aos 50 pontos da linha divisória. O indicador ainda registra uma queda de 3,2% na comparação com o levantamento realizado em fevereiro, e de 19,7% no acumulado dos últimos 12 meses.
Em paralelo a esta Sondagem, esta o recuo na avaliação dos próprios empresários com relação ao desempenho atual dos negócios. Passando 37,7 para 34,5 pontos, representando redução de 8,6% em relação a fevereiro e de 22,7% em 12 meses.
Este enfraquecimento do mercado deve-se em grande parte à queda nas contratações. Em abril, as empresas da construção registraram a demissão de mais de 300 mil trabalhadores ao longo de 12 meses, ou seja, 9,2% do estoque de trabalhadores. No entanto, não podemos deixar de citar a dificuldade financeira das empresas que retração de 60,5 para 69,7 pontos e representando encarecimento de crédito.
Não é de se espantar estes resultados uma vez que eles refletem as expectativas dos empresários da construção diante da crise econômica que o Brasil vem passando desde que foram anunciados cortes no Orçamento da União destinados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no Minha Casa, Minha Vida.