Contêineres transformam-se em matéria-prima estrutural de casas.

Seguindo a tendência de sustentabilidade, diversos arquitetos vêm desenvolvendo projetos ousados que tem matéria-prima estrutural contêineres que antes virariam sucata. Dentre suas vantagens estão o fato de serem pré-fabricados, resistentes, baratos e portáteis. Entretanto para adapta-lo é necessário um processo rigoroso de se seleção e transformação, sendo necessário o conhecimento técnico especializado desde um projetista até um plano de logística.

Contêineres High Cube de 40 pés – que mede2,89m (A) x12,19m (C)X 2,44m (L) – são os mais comuns na construção de casas devido ao seu pé-direito mais alto, possibilitando a instalação do forro de gesso. Seu custo gira em torno de R$ 9,5 mil e, depois de adaptados, têm vida-útil estimada de 90 anos, desde que sejam realizadas intervenções periódicas de manutenção.

Durante a seleção, os contêineres que sofreram ataque químico, problemas estruturais e com tetos danificados.Posteriormente os recipientes de carga são rigorosamente examinados e manuseados por mão de obra especializada e treinada segundo os critérios internacionais do The Institute of International Container Lessors (IICL), órgão que estabelece as normas relativas aos contêineres.

O segundo passo após a seleção dos contêineres é a parte da serralheria (corte, solda e moldura), utilizando máquinas de plasma com ar comprimido e devem ser executados com precisão para evitar soldas adicionais, causadoras de eletrólise ou problemas estruturais. Depois vêm as etapas de limpeza, remoção de graxa e tratamento abrasivo. Por último vêm à parte da pintura anticorrosão com sistema airless.

Acompanhe o passo a passo de um projeto piloto.

Projetado pelo arquiteto Danilo Corbas, a casa da Granja Vianna (Cotia – SP), foi criada para ser sua residência e levou apenas sete meses para sua finalização. Neste projeto, a sustentabilidade não está apenas na matéria-prima estrutural de contêiner, mas também em uma cobertura verde, que capta águas pluviais para irrigação do jardim. Outro destaque são os grandes vãos e aberturas que proporcionam espaços integrados.

O Arquiteto conta que um dos grandes desafios desta obra foi à interface dos caixilhos com o contêiner, pois a interface dos caixilhos com o contêiner. Neste caso recomenda-se o uso de caixilhos convencionais com os contra marcos com base especial.

Durante etapa de execução da obra, o momento mais delicado é o de descarregamento e posicionamento dos contêineres no terreno. Devido aos recortes dos vãos, o peso não é distribuído de forma uniforme por isso é necessário cuidado ao coloca-lo no guindaste. Além disso, é importante realizar a análise prévia do local para realizar o planejamento logístico e verificar a viabilidade da operação, que exige a circulação de maquinário pesado no canteiro de obras.

Outro detalhe importante é que nas casas-contêiner, é imprescindível o uso de isolamento térmico e acústico, que pode ser de lã de vidro, lã de rocha, lã de PET ou poliestireno expandido (EPS).

 

Projetos do redor do mundo

Projeto do arquiteto esloveno Jure Kotnik na Eslovênia, a Casa 2+ é formada por dois contêineres de 20 pés. Os elementos foram sobrepostos perpendicularmente, configurando um volume em balanço que cria uma cobertura sobre o acesso a casa, no térreo. As paredes internas são compostas por placas de OSB. O isolamento térmico e acústico é de lã mineral.

O desafio encontrado pelo Danilo Corbas e o engenheiro civil Pedro Mestres para realizar esta obra em Curitiba, foi dispor em um terreno estreito seis contêineres de 40 pés. Os contêineres foram previamente trabalhados no terminal e chegaram à obra praticamente prontos com os cortes dos vãos, miolo de lã de vidro e instalações hidráulicas e elétricas embutidas. A pedido da proprietária, a fundação foi feita com vigas baldrame para afastar os contêineres do solo, trabalhado com corte e aterro. A junção dos contêineres entre si foi feita por meio de solda.

A Puma fez deste projeto uma loja itinerante composta por 24 containers.

 

 

Seguindo a tendência de sustentabilidade, diversos arquitetos vêm desenvolvendo projetos ousados que tem matéria-prima estrutural contêineres que antes virariam sucata. Dentre suas vantagens estão o fato de serem pré-fabricados, resistentes, baratos e portáteis. Entretanto para adapta-lo é necessário um processo rigoroso de se seleção e transformação, sendo necessário o conhecimento técnico especializado desde um projetista até um plano de logística.

Contêineres High Cube de 40 pés – que mede2,89m (A) x12,19m (C)X 2,44m (L) – são os mais comuns na construção de casas devido ao seu pé-direito mais alto, possibilitandoa instalaçãodo forro de gesso. Seu custo gira em torno de R$ 9,5 mil e, depois de adaptados, têm vida-útil estimada de 90 anos, desde que sejam realizadas intervenções periódicas de manutenção.

Durante a seleção, os contêineres que sofreram ataque químico, problemas estruturais e com tetos danificados.Posteriormente os recipientes de carga são rigorosamente examinados e manuseados por mão de obra especializada e treinada segundo os critérios internacionais do The Institute of International Container Lessors (IICL), órgão que estabelece as normas relativas aos contêineres.

O segundo passo após a seleção dos contêineres é a parte da serralheria (corte, solda e moldura), utilizando máquinas de plasma com ar comprimido e devem ser executados com precisão para evitar soldas adicionais, causadoras de eletrólise ou problemas estruturais. Depois vêm as etapas de limpeza, remoção de graxa e tratamento abrasivo. Por último vêm à parte da pintura anticorrosão com sistema airless.

Acompanhe o passo a passo de um projeto piloto.

Contêineres transformam-se em matéria-prima estrutural de casas.

Compartilhe isso:

guest
0 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários

Postagem Relacionada: