Por diversas destacamos a importância do uso dos EPIs (equipamentos de proteção individual) e é fato que grande parte dos trabalhadores deixa de usa-los alegando que estas proteções incomodam, machucam ou mesmo limitam os movimentos. Realmente estes equipamentos se não forem utilizados de maneira correta acabam gerando uma série de desconfortos. Mesmo com a obrigatoriedade do Certificado de Aprovação (CA), fornecido pelo Ministério do Trabalho, e da NR-6, a melhoria ainda não é o suficiente.
O uso correto associado fiscalização e treinamentos periódicos podem ensinar e cobrar o uso destas proteções garantindo segurança aos trabalhadores. Também deve-se assegurar que as compras não sejam realizadas com base apenas nos preços e que sejam feitas por profissionais do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT).
Confira abaixo a correta utilização de alguns EPIs:
Máscaras de proteção: certifique-se que as máscaras sejam guardadas em local sem poeira para evitar que a poeira cause problemas na pele. Este lugar deve ser livre de areia ou qualquer material que possa riscar as lentes. O uso de um spray antiembaçante também ajuda na visibilidade da lente.
Botas de proteção: alegando que causam bolhas, os trabalhadores costumam cortar ou dobrar o calcanhar das botas de proteção utilizando-as como chinelos, quando este problema seria resolvido utilizando a numeração correta do calçado. De início, mesmo com a numeração correta, as elas podem ser desconfortáveis, com o uso contínuo os incômodos tendem a melhorar. Sempre utilize meias de algodão secas e talco específico para pés, evitando assim a formação de frieiras e dermatites.
Protetor auricular: protetores tipo plug podem causar dores e infecção devido à falta de higienização, por isso indica-se o uso de modelos de silicone e pela limpeza do EPI com água e sabão neutro. Guarde-o sempre em local adequado.
Cintos de segurança: para evitar que os cintos machuquem a região da virilha e limitem a movimentação, opte por modelos que tenham tiras acolchoadas. O ajuste correto proporciona segurança e melhora a movimentação.
Capacete: infelizmente não há como evitar que os capacetes esquentem. No entanto é possível evitar a maior parte dos desconfortos por ele gerados com o ajuste correto da carneira. Locais com incidência de ventos pedem o uso de capacetes com fitas jugulares que ajudam na fixação. Atenção, não use boné ou chapéu ou a aba virada para trás para não atrapalhar o ajuste.
Luvas: existe um tipo de luva para cada função, escolher o modelo e tamanho correto não impactará na velocidade do trabalho e na diminuição do tato causada por luvas folgadas. Luvas de PVC são ideias para trabalhos de concretagem ou lavagem. Já as luvas de raspa são para trabalho com armaduras e por assim vai. Saiba qual a luva ideal para a função na qual utilizada assegurando proteção e sem impactar na execução. Outro problema corriqueiro é o mau cheiro causado pelo uso contínuo e pelo material de fabricação, uma forma de preveni-lo é lavar as mãos antes de utiliza-la.
Óculos de proteção: da mesma forma que as máscaras, riscos e embaçados comprometem a visibilidade dos óculos. Guarde-os em locais limpos, longe de materiais que possam risca-los e utilize spray antiembaçantes. Cada atividade precisa de um modelo específico de óculos: para trabalhos sob a luz do sol devem-se utilizar óculos com lentes escuras; já trabalhos com projeção de partículas necessitam de óculos panorâmicos; e funcionários que utilizam óculos de grau devem utilizar modelos de sobreposição ou pedir a empresa EPI com grau.
Saber a atividade que será exercida e utilizar EPIs corretos para executa-la é essencial para garantir a segurança e o conforto dos trabalhadores. É necessária a conscientização tanto dos funcionários quanto dos próprios funcionários.
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