O IBGE divulgou no final de agosto que o PIB registrou queda de 0,6% no segundo trimestre de 2014 em comparação ao primeiro. Dentre os setores analisados está a construção com um recuo de 8,7%, o pior resultado desde 1º trimestre de 2002 (-9,6%). Outro setor que mostrou encolhimento foi o da indústria com queda de 1,5%, a quarta consecutiva.
No entanto, o vice-presidente de Economia SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, afirma que a métrica usada pelo IBGE para avaliar a construção civil não é a ideal. Ela considera o que é produzido no Brasil para avaliar o nível de atividade da indústria, mostrando-se ineficiente há 10 anos – época em que produtos importados passaram a ser utilizadas pelo setor. A própria associação utiliza outro sistema para realizar a sua avaliação no qual se considera os níveis de atividade e de emprego, e este mostra um cenário estável e com estabilidade para os próximos trimestres.
Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Martins, a queda do PIB é resultado do término das obras previstas para a Copa do Mundo junto à demora na aprovação de concessão de novas obras e o término da segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) são o motivo da queda do PIB.
