Algumas cidades brasileiras podem até ter tido uma melhora no volume de águas em seus reservatórios, no entanto, a crise hídrica ainda sim é uma grande preocupação, não só para o nosso país, como para o mundo todo. Em momentos de necessidades aumentam a criatividade e para transpormos estes momentos surgem mais e mais ideias, inclusive na construção civil.
Hoje este setor é responsável por 16% do consumo de água potável e faz parte de diversas etapas da rotina de uma obra – do concreto, passando pela argamassa e chapiscos, e até mesmo pela limpeza das ferramentas de trabalho. Estima-se que para construir 1m³ de concreto utiliza-se 160 a 200 litros de água. A construção civil é um setor extremamente importante para a economia, tendo um impacto direto na geração de empregos e na redução do déficit habitacional. Por isso, diversas regiões do país buscam alternativas para que a crise não a afete e uma das boas soluções encontradas é a construção a seco.
Por concepção, a construção a seco utiliza uma quantidade mínima de água e garante uma grande produtividade. O sistema Drywall, por exemplo, apenas utiliza água na massa para realizar o tratamento das juntas e em uma quantidade baixíssima. Sendo assim, este segmento que vem em uma crescente desde que fora introduzido no mercado brasileiro vem, cada dia mais, ganhando novos adeptos. Em 2010, o volume de Drywall era de aproximadamente 2 mil m² por mês, enquanto em 2014 chegou a 50 mil m², isto sem relacionar o consumo de outros sistemas como Steel Frame.
Desta forma a construção a seco, acrescenta mais uma vantagem às suas características e torna-se uma referência quando o assunto é crise hídrica, qualidade, produtividade e economia.