O ruído é algo que está constantemente presente em nosso dia a dia. Estima-se que aproximadamente 10% da população mundial está exposta a níveis que desencadeiam vários problemas, tais como perturbação, desconforto, stress, irritação, prejuízo cognitivo, baixo desempenho, distúrbios do sono, podendo em muitos casos causar doenças cardiovasculares e até mesmo a perda auditiva.
Nas grandes cidades o barulho e os níveis de pressão sonora são oriundos de fontes sonoras diversas e nem mesmo quando estamos dormindo deixamos de perceber os sons ao nosso redor. Obras, meios de transportes, casa de máquina, buzinas, indústrias…as origens são tantas que são impossíveis de serem elencadas. Toda esta sobreposição aos sons indesejáveis acaba provocando problemas à nossa saúde e também os efeitos extra auditivos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o ouvido humano suporta até 65 dB além disto já começamos a sofrer com as perturbações. Acima de 85 dB, o risco de comprometimento auditivo aumenta consideravelmente. Se pensarmos que o trânsito congestionado, por exemplo, gera 80 a 90 dB, barulho de britadeira gera 120 dB, uma feira livre 90 dB, concluímos que somos frequentemente bombardeados por ruídos por todos os lados e entendemos o por que de poluição sonora ter passado a ser considerada um problema de saúde pública.
Conceitualmente, a palavra barulho define-se como som desagradável, o problema é que na prática, é algo subjetivo, isto é, varia de indivíduo para indivíduo e de local para local. Um estudo elaborado pelo IPT da USP avalia que alguns consideram barulhentos escritórios cujo som ultrapassa 50 dB, ao passo que aqueles acostumados com ambientes mais ruidosos começam a perceber a balburdia a partir de 70 dB.
Entretanto, muito falamos sobre os fatores externos que nos causam desconforto, mas acabamos deixando de lado os fatores internos. Citamos o eco e a reverberação como exemplo. Eles são efeitos sonoros causados pela reflexão do som dentro de um ambiente e ambos causam incômodos, interferências, ruídos na comunicação e até inaudibilidade. O eco ocorre quando o som refletido chega aos nossos ouvidos após 0,1s e é possível distinguir o som emitido do som refletido (quando ouvi-se repetidamente a mesma palavra). Já a reverberação ocorre quando o som refletido atinge nossos ouvidos no instante em que o som direito está se extinguindo, ocasionando o prolongamento da sensação auditiva e, em excesso, impossibilita sua compreensão.
Agora imagine como seria um escritório com excelente conforto acústico e com salas de reuniões com o máximo de privacidade. Ou uma sala de cinema, teatro ou mesmo um auditório onde todas as falas sejam claras e audíveis. Ou uma igreja onde a reverberação seja o suficiente para que o emissor da mensagem seja compreendido por todos os ouvintes. Ou uma sala de aula, onde o eco e o barulho não atrapalhem a concentração dos alunos. Ou um quarto onde possamos ter uma boa noite de sono, sem que ouçamos barulhos das casas de máquinas ou dos vizinhos.
Chegamos a um ponto no qual o tratamento acústico deixa de ser um luxo e passa a ser uma necessidade. Estão disponíveis no mercado diversas soluções para trazer o conforto acústico, no entanto, o uso inadequado podem não surtir resultado algum. Deve-se analisar cada projeto individualmente, entendendo a necessidade de cada ambiente e para isso é preciso contar com profissionais qualificados.
Nós da Artesana Engenharia acreditamos em um futuro mais silencioso e contamos com a expertise de nossos profissionais para auxilia-los e encontrar as melhores soluções para seus projetos, sejam eles simples ou complexos. Traga seu projeto para cá.
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